Foram dias de muito aprendizado e
renovação da nossa fé. Ouvir as palavras do nosso Papa Chico, participar das
catequeses com dois bispos baianos, ser acolhido por uma especial família do
bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste, caminhar mais de 10 quilômetros em meio a
milhões de jovens e passar a noite na fria Copacabana me fez perceber a força
de nossa Igreja e reascendeu em nós, jovens, a esperança de uma Igreja mais
próxima das pessoas, sobretudo as mais marginalizadas.
O papa Francisco foi ao encontro
das situações de exclusão e sofrimento e teve atitudes e palavras de
solidariedade e carinho para com os pobres e os que sofrem. Aliás, a palavra
solidariedade, foi uma das palavras mais usadas pelo Papa nesses dias. As
atenções aos doentes e excluídos do bem comum, a visita ao Hospital São
Francisco e o encontro com a Comunidade da favela da Varginha foram marcantes.
Como não destacar o uso de um veículo popular para ser seu carro oficial; o
alojamento despojado e essencial, suas cozinheiras – as próprias irmãs que
cuidam da casa –, suas refeições, as mesmas que a maioria dos peregrinos.
Ele homenageou o coração
acolhedor e solidário dos brasileiros e a sua disposição para “colocar mais
água no feijão”, para receber sempre mais alguém em casa… Chamou a atenção para
a necessidade de mais solidariedade para resolver os problemas sociais no
Brasil e no mundo. Alertou os jovens e a todos para não seguirem a mentalidade
consumista e a não se “empanturrar” de coisas que não matam a fome existencial,
mas a levar vida sóbria e atenta às necessidades do próximo.
Muito obrigado Papa Francisco,
pela sua presença entre nós! Foi abençoada, marcante e transformadora. Seus
ensinamentos e gestos habitarão por muito tempo em nossos corações alimentando
mudanças e comprometimentos para vivermos uma Igreja missionária, samaritana,
profética e servidora.
Tárcio Mota é jornalista
Tau, você descreveu tão bem a JMJ!! Como jornalista, informou com muita fidelidade o que ocorreu; como cristão, relatou com tanta emoção o que vivenciou que eu, que não estive lá, pude me imaginar nessa rica experiência. Parabéns pelo "post"!! Obrigada por compartilhar conosco esse aprendizado. Você foi mais um veículo de transmissão das lições do Papa Chico. Que Deus seja sempre o seu guia. Um beijo grande!
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